quinta-feira, 17 de abril de 2008




Perseguição de “cristãos” sobre cristãos!


Leitura recomendada: Hebreus 12 e 13.


Haverá tempos em que aquele que vos perseguir pensará que assim estará prestando culto a Deus — Jesus

Amontoam-se aqui em meu e-mail tanto quanto são passiveis de encontro na estrada, centenas de pessoas que me dizem que em razão do Evangelho que agora entendem ou começam a entender, estão sendo perseguidas.

Toda hora alguém me escreve falando que chegou desconfiado aqui no site, e que, devagar, lendo, a Palavra venceu o preconceito, e o coração se abriu.

A questão é que depois que se encontra o Evangelho de Jesus [e não a "montagem" da "igreja"], nada mais é o mesmo e ninguém mais consegue ver como fazendo qualquer sentido aquilo que antes via e com o que se iludia.

Sim! É como Paulo diz usando palavras gregas ou imagens especiais:

É como a criação da Luz nas trevas — conforme o Gênesis. "De trevas resplandeceu luz!"

É como o arrebentar de uma represa de contenção do Rio da Vida — conforme ele escreve a Tito. "Transbordou a Graça de Deus!"

É como ser tirado à força do ventre no qual se estava em sofrimento, sem poder nascer — conforme Paulo diz aos Corintios. "Depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo".

É como tirar a Lázaro da tumba — conforme o apostolo disse aos Efésios. "Desperta ó tu que dormes! Levanta-te de entre os mortos! Cristo te iluminará!"

O fato é que depois de ser genuinamente iluminado pela Palavra, ninguém mais consegue olhar as coisas da existência e, com elas, as da "igreja", do mesmo modo; pois, agora, tudo se torna novo em nossa percepção.

Para quem se sentia convertido é algo como uma conversão dentro da conversão; o que é um milagre muito maior.

Entretanto, não há dúvidas quanto ao fato que muita gente boa de Deus vem sendo maltratada pela "igreja" em razão de terem crido na Palavra de Jesus.

São tribunais religiosos, ou reuniões formais de exame da fé da pessoa, ou mesmo um convite solene a que a pessoa se retire. Então, os que antes eram amigos, agora passam pela pessoa e nem mais a cumprimentam; e se a vêem na rua, atravessam para a outra calçada.

Semana passada na "Caminhada Paulista" encontrei também vários que me contaram como até os pais, irmãos, avós e parentes pararam de receber a pessoa em razão do Evangelho.

Sim! Gente de "igreja" odiando um familiar em razão de que a pessoa apenas confessa que o Evangelho é como é, e não como vem sendo ensinado pelos mestres do engano ou da manipulação.

E quando a família da pessoa é parte da "liderança da igreja", é muito pior ainda; pois, os familiares, além de que julgam que o membro da família está desviado, ainda mais o julgam por esse desvio ter se dado junto a mim.

Jesus disse que quem é Dele ouve a Sua voz!

Assim, a questão é apenas acerca de quem ouve e quem não ouve a Sua voz na Palavra!

Digo isto em razão de que grande é o poder que a religião tem de provocar lavagens tão profundas que muita gente fica impedida de ver o sol, a luz, o esplendorosamente óbvio.

Aos perseguidores digo:

Tomem cuidado! Vocês estão oprimindo ovelhas de Jesus! Que nenhum de vocês seja encontrado lutando contra o Espírito de Deus!

Aos perseguidos digo:

Fiquem firmes. Sofrimentos como os de vocês têm sido experimentados por muitos que desejaram servir a Deus em liberdade de consciência em Cristo! Assim, não desistam e nem se intimidem; pois, a Promessa do Senhor é a de que Ele mesmo nos dará o que dizer e como dizer nas horas de tais opressões.

Desse modo, quero apenas registrar a tantos quantos no dia de hoje sintam-se assim, que não estão sós; e que estamos juntos, levando para fora do arraial o vitupério de Seu Evangelho.

Nele, em Quem saímos do "acampamento" e do "tabernáculo" da religião a fim de O servirmos em liberdade de consciência,


Caio

17/04/08
Lago Norte
Brasília
DF

segunda-feira, 14 de abril de 2008



Artigo 17 – Permite-se para sempre que onde quer que dois ou três invoquem o Nome em harmonia, nesse lugar nasça uma Catedral, mesmo que esteja coberta pelas folhas de um bananal. (da Doce Revolução do Evangelho)

A IGREJA QUE DEIXA OS MUNDOS ATURDIDOS!

Resumo da mensagem em Campinas, na Caminhada Paulista

Leitura recomendada: a carta de Paulo aos Efésios.

Para Paulo a Igreja — conforme ele a define em suas cartas — era a plenitude Daquele que a tudo enche em toda a existência.

Ora, como pode ser que na Igreja habite a plenitude de Deus se ela é feia aos nossos olhos?

Talvez seja porque o que Paulo chama Igreja seja a comunidade ideal apenas visível aos olhos de Deus, até porque somente Ele sabe quem faz parte da Igreja de Deus.

O apostolo, entretanto, cria que é pela multiforme experiência da Graça de Deus que aquilo que é Igreja para Deus e anjos, se manifesta gerando perplexidade nos poderes invisíveis que a observam.

Assim, o principal sinal da Igreja é a manifestação da multiforme Graça de Deus — na forma de amor, perdão, reconciliação, justiça e bondade procedentes da verdade que atua em amor.

Desse modo a Igreja só é Igreja quando nela habita a Graça como verdade seguida em amor!

Paulo também diz que a vivencia dessa Graça entre os homens, põe a Igreja no centro das observações cósmicas. Ou seja: vista, olhada e observada; tornando-se num experimento chocante para anjos e todas as demais criaturas capazes de ver com consciência.

Sim! Para Paulo a verdadeira Igreja é o eixo da manifestação da Graça de Deus no mundo visível, visto que amor em verdade é algo que não nasce por geração espontânea em lugar algum do Universo.

Explosões cósmicas, surgimento de estrelas ou a morte delas, ou mesmo qualquer outro fenômeno universal, não têm nem de longe o significado da experiência do amor entre os homens, ainda que os que assim vivam sejam apenas uma imperceptível minoria aos sentidos estatísticos e de volume de matéria no Cosmos.

É como o diamante: não existe em abundancia na Terra, mas o que existe é mais preciso aos sentidos humanos — pela raridade — do que imensas porções de matéria expressivas apenas pelo seu volume, e não pela sua qualidade.

De fato é chocante quando indivíduos ou grupos humanos vivem em amor criativo e insistente no enfrentamento de tudo aquilo que é anti-amor na existência. Sim! Choca a todos!

A presença do amor — que é a marca do discípulo, conforme Jesus — em qualquer vivencia humana carrega a marca da Graça de Deus.

Ora, essa Igreja que principados e potestades vêem e ficam aturdidos ante a Graça que nela se manifesta como amor, é também vista apenas pelos seres humanos que enxergam o amor manifesto em qualquer lugar ou pessoa.

Ou seja: a Igreja é o ajuntamento espiritual e comunal de indivíduos rendidos ao amor de Deus, o qual só pode ser visto no mundo como obras de Graça, misericórdia e justiça.

Por esta razão Paulo diz que a Igreja é constituída de pessoas para quem todo muro de separação entre os homens foi abolido na Cruz.

Assim, sempre que pessoas ou grupos vivem além das barreiras de separação — sejam elas de qualquer que seja a natureza —, aí sempre haverá Igreja em estado de produção de perplexidade para os principados e potestades invisíveis.

O apostolo escreve essas coisas aos de Éfeso, que foi um dos lugares onde os Principados e Potestades disseram: "Conheço a Jesus e sei quem é Paulo!" — Atos 19.

Desse modo, Paulo cria que o centro das questões cósmicas não tinha em Roma a sua sede naqueles dias, mas sim entre aqueles que viviam de modo à perplexar os observadores invisíveis, os quais apenas se chocam ante a manifestação do amor num mundo gelado pela sua ausência.

Encontrar amor no Cosmos é algo mais chocante do que se achássemos vida no centro do Sol, por exemplo.

E mais: tais manifestações chocantes pela sua raridade não respeitam muros de separação; e não se deixam aprisionar por fronteiras geopolíticas ou religiosas ou culturais; ou por qualquer outra forma de contenção e separação entre os homens.

Assim, o que choca a anjos, demônios e todas as criaturas com poder de observar, é a multiformidade da manifestação criativa do amor num ambiente hostil a ele.

São os Bons Samaritanos da Graça aqueles que chocam a homens e anjos!

Desse modo, a Igreja que deixa aturdidos os príncipes das demais dimensões de existência, é aquela que é constituída pelas dinâmicas da Graça.

Assim, mais uma vez se fica sabendo por que sem amor nada nos aproveita ante Deus e todas as formas de vida.

Pense nisto!


Nele, que nos chama ao existir que no Cosmos não tem paralelo senão na própria manifestação do amor como Graça de Deus vivida e praticada por homens,


Caio

11/04/08
Campinas
São Paulo

quinta-feira, 20 de março de 2008

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008


Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos nossos pais, pelo profetas, nestes ULTIMOS DIAS, nos falou pelo FILHO, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.
Aos Hebreus 1.1-2

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008



Aos Fraternos amigos do Caminho...


Uma das queixas mais comuns nestes tempos de "dês-construção institucional", é ter que caminhar sozinho, portanto, a solidão, o isolamento, e, claro, todos os males que isto produz.

O processo de "dês-construção", passa necessariamente por rompimentos, e, romper nunca é uma decisão indolor. Mas, mesmo correndo estes riscos, muitos tem rompido e estão se aventurando na fascinante re-leitura do Evangelho da Graça do Nosso Senhor Jesus Cristo. Com isto, vivem um re-encanto pelo Evangelho e pela pessoa de Jesus de Nazaré e conseqüentemente passam a desfrutar deste aspergir da Graça e seus sinais mais saudáveis. Estes fascinados, re-encantados com a Graça, buscam traduzir tudo que estão re-descobrindo, para a vida, para o cotidiano, para a simplicidade do Caminho. Descobrem que podem viver sem as algemas institucionais.

Sem os pesos das armaduras denominacionais. Sem os legalismos comuns aos modelos mais fundamentalistas. Descobrem que podem construir pessoas e não templos. Descobrem que precisam de pouca estrutura para anunciar a simplicidade do Reino. Descobrem que sendo seres humanos melhores, isto é, tornando-se gente boa de Deus, não precisam de moveres especiais, unção nova, palavras de ordem, vocábulos mágicos, expressões ungidas, de estereótipos religiosos sejam eles quais forem... etc.

Sim, descobrem que o Reino de Deus é simples. Que o reino de Deus é composto de amigos. Que o Reino de Deus esta dentro e não fora. Que o Reno de Deus pode ser vivido em qualquer lugar e não depende de contextos religiosos, geográficos, logísticos, físicos. Estes descobrem que basta SEGUIR A JESUS.

Bem, tenho certeza que o que acabei de dizer/escrever... de algum modo nos descreve ou nos identifica. Se é assim, você é bem-vindo à FRATERNIDADE NO CAMINHO, pois, se você esta lendo este texto é porque já freqüenta o www.caiofabio.com e já conhece os conteúdos desta mensagem da Graça. É provável que também você esteja acompanhando os desdobramentos desta mensagem, que, desembocou nas dezenas de Estações do Caminho da Graça pelo Brasil e fora dele. Outras dezenas de iniciativas em pequenos grupos de convivência onde o conteúdo do SITE é visto, lido, refletido e colocado em prática no contexto de cada um.

Acontece que você está ligado à sua comunidade local, sua denominação, sua instituição religiosa e entende que este é seu lugar de atuação, mas, gostaria de fazer parte desta DOCE REVOLUÇÃO.

Pois bem, é pra isto que a partir de agora existe A FRATERNIDADE NO CAMINHO. Para ser um grande "GUARDA CHUVA". Um lugar de encontros, reflexões, solidariedade, comunhão, encorajamentos, ouvidoria (escutatoria). Para ser um abrigo onde todos possamos nos acolher uns aos outros em amor e graça.

Todos são bem-vindos, desde que o que denomine nossos corações seja este mesmo "espírito", isto é, viver e expandir o Evangelho da Graça do Nosso Senhor Jesus Cristo de modo absolutamente livre.

Venha para este abrigo, mas, seja também abrigo para outros tantos que chegarão e se encontrarão neste ambiente de amor e graça. Desde já, me ponho à disposição para este serviço, entendendo que, só sirvo a Jesus quando sirvo, lavando os pés daqueles a quem Ele muito amou e amou até o fim.

Com carinho,

Carlos Bregantim

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007






O DEUS ESPELHO MEU ESPELHO MEU!



Amigos queridos, prestem atenção, por favor:





Ou JESUS se torna logo QUEM Ele é em nós, por nós e para nós;Ou Ele será cada vez mais O QUE a gente inventar acerca dele.Porque o nosso "Deus" a gente inventa pra se distrair! E a gente já inventou cada coisa feia, que não beira nem a uma caricatura Dele! - basta folhear as narrativas dos evangelhos que flagraram DEUS CONOSCO e o testemunharam "o Ser igual a Deus... aparecendo em figura humana", Deus em "plena forma", no ápice da Sua revelação acerca de Si mesmo, mostrando a cara... Deus "adulto", Deus completo, inteiro, definitivo, Deus todo, Deus de frente, Deus em carne, Deus à imagem e semelhança de Deus!

O Evangelho!Entretanto, a Religião Cristão tem um "Deus" a sua imagem e semelhança!Um "Criador" criado conforme a expressa imagem de seus fabricantes!Sim, é um "Deus" tão grande tão grande que é do tamanho das nossas ambições, egoísmos, "podres poderes" e oportunismos, juízos, preconceitos, desejos e rivalidades. Daí, "Ele" não ser Ele, sendo somente um mito, uma lenda, um avalista, um fiador, um holograma, uma grife, uma marca-de-marca, um pacote, um kit, um mix, uma fórmula, um método, um amuleto e a evocação de um ente supostamente maior que nós e que nossas ações, mas que não passa de um REFLEXO.

Jesus não usa nossos lábios, são nossos lábios que o usam o tempo todo.Se Jesus falasse por nossa língua, então uma pequena fagulha de Amor incendiaria o Bosque do Mundo!Mas a quem chamamos "Jesus", podíamos sinceramente chamar VENTRE!Ele seria mais autêntico se o nomeassem MAMOM!

Se nosso "Deus" fosse sincero, chamar-se-ia Legião, "porque são muitos"! - Nosso "Deus" tem dupla personalidade: Às vezes tem uma paciência de Jó, outras vezes fica tão mal humorado que só não destrói o mundo para não dar trabalho!Esse "Jesus" já ordenou cruzadas, extorquiu viúvas e orfãos, bandeirou conquistas colonizadoras, massacrou judeus, adestrou indígenas e desalmou negros, queimou "infiéis" e amaldiçoou rivais.

No presente tempo, Ele é só professor de Educação Moral e Cívica, na melhor das hipóteses... No mais, o "Jesus" desse século é o gênio de uma lâmpada mágica que a gente esfrega, esfrega, esfrega até que ele realize nossas vontades e nos dê "só saúde e sorte", além - obviamente - de carros e celulares!"

Ah, Jesus! E não te esqueças da África, hein!"Por isso, em minha geração, eu só tenho uma oração:"Jesus, salve-nos do jesus da nossa conveniência!"Salva-nos do "Jesus" dos púlpitos-balcão, do "Jesus-produto" para consumo imediato, do "Jesus" que autografa as bugigangas dos "vendilhões do templo", que assina as insanas encíclicas e que respalda toda verborragia cristã, o blá-blá-blá-em-nome-de-Jesus!!!Salva-nos de um "Nome" que não tem qualquer paralelo com a Pessoa que O encarnou.

Se a gente seguisse Jesus (qual?) de Nazaré mesmo...O filho de Maria e Pai da Eternidade;O Deus Forte, jovem carpinteiro;O Princípe da Paz, coroado de espinhos;O Santo Galileu, o Mestre ajoelhado;O Todo-Poderoso Filho do Homem;O Servo Senhor dos Senhores,O Deus Eterno e crucificado;O "Deus-Morto" ressuscitado...Então, o Terra conheceria o gosto do SalE como vagalumes, Seus discípulos iluminariam a Noite Espiritual, enquanto vagam pela existência!Ah! Se a gente seguisse Jesus...Ao invés de ganhar o mundo, amaríamos o próximo!

Novembro de 2007Marcelo Quintela

quinta-feira, 22 de novembro de 2007


A escolha entre o clube e o Caminho

Há dois modelos básicos de igreja.

Há os chamados para fora... e os chamados para dentro. Igreja, de acordo com Jesus, é comunhão de dois ou três... em Seu Nome... e em qualquer lugar...E mais: podem ser quaisquer dois ou três... e não apenas um certo tipo de dois ou três... conforme os manequins da religião.

Igreja, de acordo com Jesus, é algo que acontece como encontro com Deus, com o próximo e com a vida... no 'caminho' do Caminho. Prova disso é que o tema igreja aparece no Evangelho quando Jesus e Seus discípulos estavam no 'caminho' para Cesareia de Filipe: um lugar 'pagão' naqueles dias. Assim, tem-se o tema igreja tratado no 'caminho' e em direção à 'paganidade' do mundo.

Para Jesus o lugar onde melhor e mais propriamente se deve buscar o discípulo é nas portas do inferno, no meio do mundo!Não posso conceber, lendo o Evangelho, que Jesus sonhasse com aquilo que depois nós chamamos de 'igreja'. Digo isto porque tanto não vejo Jesus tentando criar uma comunidade fixa e fechada, como também não percebo em Seu espírito qualquer interesse nesse tipo de reclusão comunitária.

No Evangelho o que existe em supremacia é a Palavra, que tanto estava encarnada em Jesus como era o centro de Sua ação. No Evangelho nenhuma igreja teria espaço, posto que não acompanharia o ritmo do reino e de seu caminhar hebreu e dinâmico. Jesus escolhe doze para ensinar... não para que eles fiquem juntos. Ao contrário, a ordem final é para ir...Enfim... são treinado a espalhar sementes, a salgar, a levar amor, a caminhar em bondade, e a sobreviver com dignidade no caminho, com todos os seus perigos e possibilidade (Lc 10).

No caminho há de tudo. Jesus é o Caminho em movimento nos caminhos da existência. E Seus discípulos são acompanhantes sem hierarquia entre eles.No mais... as multidões..., às quais Jesus organiza apenas uma vez, e isto a fim de multiplicar pães.De resto... elas vem e vão... ficam ou não... voltam ou nunca mais aparecem... gostam ou se escandalizam... maravilham-se ou acham duro o discurso...Mas Jesus nada faz para mudar isto. Ele apenas segue e ensina a Palavra, enquanto cura os que encontra. Ao contrário..., vemos Jesus dificultando as coisas muitas vezes, outras mandando o cara para casa, outras dizendo que era preciso deixar tudo, outras convidando a quem não quer ir...; ou mesmo perguntando: Vocês querem ir embora?

Não! Jesus não pretendia que Seus discípulos fossem mais irmãos uns dos outros do que de todos os homens.Não! Jesus não esperava que o sal da terra se confinasse a quatro dignas e geladas paredes de maldade.Não! Jesus não deseja tirar ninguém do mundo, da vida, da sociedade, da terra... mas apenas deseja que sejamos livres do mal.

Não! Jesus não disse "Eu sou o Clube, a Doutrina e a Igreja; e ninguém vem ao Pai se não por mim".

Assim, na igreja dos chamados para fora, caminha-se e encontra-se com o irmão de fé e também com o próximo que não tem fé... e todos se trata com amor e simplicidade.Em Jesus não há qualquer tentativa de criar um ambiente protegido e de reclusão; e nem tampouco a intenção de criar uma democracia espiritual, na qual a média dos pensamentos seja a lei relacional.Em Jesus o discípulo é apenas um homem que ganhou o entendimento do Reino e vive como seu cidadão, não numa 'comunidade paralela', mas no mundo real.Na igreja de Jesus cada um diz se é ou não é...; e ninguém tem o poder de dizer diferente...

Afinal, por que a parábola do Joio e do Trigo não teria valor na 'igreja'?Na igreja de Jesus... pode-se ir e vir... entrar e sair... e sempre encontrar pastagem.O outro modo de ser igreja é, todavia, aquele que prevaleceu na história. Nele as pessoas são chamadas para dentro, para deixar o mundo, para só considerarem 'irmãos' os membros do 'clube santo', e a não buscarem relacionamentos fora de tal ambiente.A comunidade de Jerusalém tentou viver assim e adoeceu!Claro!Quem fica sadio vivendo num mundo tão uniforme e clonado?

Quem fica sadio não conhecendo a variedade da condição humana?Quem fica sadio se apenas existe numa pequena câmara de repetições humanas viciadas?Sim, quem pode preservar um mínimo de identidade vivendo em tais circunstâncias? Nesse sapatinho de japonesa?

É obvio que os discípulos precisam se reunir..., e juntos devem ter prazer em aprender a Palavra e crescer em fé e ajuda mutua.Todavia, tal ajuntamento é apenas uma estação do caminho, não o seu projeto; é um oásis, não o objetivo da jornada; é um tempo, não é o tempo todo; é uma ajuda, não é a vida.De minha parte quero apenas ver os discípulos de Jesus crescendo em entendimento e vida com Deus, em amizade e respeito uns para com os outros, em saúde relacional na vida, e com liberdade de escolha, conforme a consciência de cada um.

O 'ajuntamento' que chamamos igreja deve ser apenas esse encontro, essa estação, esse lugar de bom animo e adoração.O ideal é que tais encontros gerem amizade clara e livre, e que pela amizade as pessoas se ajudem; mas não apenas em razão de um certo espírito maçônico-comunitário, conforme se vê... ou porque se deu alguma contribuição financeira no lugar.

A verdadeira igreja não tem sócios... Tem apenas gente boa de Deus... e que se reúne e ajuda a manter a tudo aquilo que promove a Palavra na Terra.Tenho pavor de comunidades!Elas são ameninantes para a alma, geram vilas de doenças, produzem inibição dos processos de individuação, e tornam os homens eternos imaturos... sempre com medo do mundo e da vida.

Sem falar que em todo mundo muito pequeno, como o da 'comunidade', as doenças tendem a aumentar... e a ganhar caras e contornos de perversidade travestida de piedade...É o que eu chamo de peidade! Fica todo mundo querendo se meter onde não foi chamado... É um inferno!Lá no "Caminho da Graça" estou tentando levar as pessoas a esse entendimento e a essa maturidade, e não tenho nenhuma outra vontade interior de fazer daquilo mais uma 'igreja'.

Quero ver pessoas que sejam 'gente boa de Deus'; gente descomplicada e desviciada de 'igreja'; gente que aprenda o bem do Evangelho primeiro para si e em si mesmas..., e apenas depois para fora...Portanto, não se trata de um movimento 'sacerdotal', intimista e fechado; mas sim de um andar profético, aberto e continuo...Lá não se busca a média da compreensão... Ao contrário, lá se força a compreensão...Lá só fica quem realmente quer... e não tento jamais dissuadir ninguém ao contrario de sua vontade.Não há complicação. Tudo é muito simples.

E quem não achar que serve, está sempre livre a achar o que lhe agrada em qualquer lugar.Ou não foi assim que Jesus tratou a tudo no caminho?A escolha que se tem que fazer é essa: ou se quer uma 'comunidade' que existe em função de si mesma, e para dentro; ou se tem um 'caminho de discípulos', e que se encontram, mas que não fazem do encontro a razão de ser da vida.

A meu ver, no dia em que prevalecer o modelo do 'caminho', conforme Jesus no Evangelho, a vida vai arrebentar em flores e frutos entre nós e no mundo à nossa volta; e as pessoas serão sempre muito mais humanas, descomplicadas e sadias...Mas se continuar a prevalecer o modelo 'comunitário de Jerusalém'... que de Jerusalém tem apenas o intimismo e o espírito sectário... não se terá jamais nada além do que se teve nesses últimos dois mil anos; ou seja: esse lugar de doentes presunçosos a que chamamos de 'igreja'.

Para isto... para esta coisa... não tenho mais nenhuma energia para doar. Mas para a vida como caminho, ofereço meu coração mais jovem do que nunca.

Caio


O difícil retorno ao essencial

"Voltar ao primeiro amor" é o mesmo que dizer volta à "Videira Verdadeira", retorna à seiva da Vida, volve ao lar e à intimidade do Pai, busca e fica no que um dia já foi "a melhor parte" para você.

O "primeiro amor" aniquila qualquer que seja a outra forma de amar. Quando Jesus falou isto, no Apocalipse, o que Ele via era a Igreja em Laudiceia amando a ortodoxia, a doutrina certa, e o compromisso com o que é correto. Tudo muito bom, mas tudo muito morto!

Sim! Lindo para a religião dos fiéis contra os infiéis, mas totalmente nulo ante Aquele que não nos chamou para amar doutrinas, mas sim a Ele, e isso numa relação pessoal, ou mesmo numa relação de natureza conjugal, conforme Deus com Israel e Cristo com a Igreja. Ou seja: uma relação de amor que me põe casado com Deus em amor e verdade.

Quem perdeu o primeiro amor perdeu a paixão da fé, o surto de carinho quebrantado por Jesus, e tornou-se acostumado ao Sublime, sofrendo de cinismo sensorial, intelectual, psicológico e espiritual. Sabe muito. Às vezes pensa que até sabe tudo. Mas doutrina não é Deus e Deus não é doutrina. Deus é amor, e o justo vive pela fé, e a fé tem que ser surto de confiança em Deus, por amor.

Assim, o que é a doutrina quando o que a faz valer é a verdade do vinculo de amor por Deus?

Quando Jesus falou do "ramo" que pensa que pode existir e viver fora da Videira Verdadeira, Ele falou da presunção humana, em geral provocada pelas seguranças que a religião, a moral, a ética e filosofia, muitas vezes, supostamente concedem ao tolo que não sabe que qualquer dessas coisas não vale para Deus mais que um bolo de dejeto de vaca no curral. Aliás, qualquer dejeto vale mais para Deus do que esse "bolo" que procede da presunção da autonomia humana em relação ao amor ao Senhor e aos Seus filhos.

Ora, se Paulo disse que "sem amor nada aproveitará", ele quis dizer exatamente o que disse. Sim, pois nada será em significado para Deus se não existir pelo amor, posto que como Deus é amor, só é de Sua essência aquilo e aquele que é em amor. As demais coisas existem. Mas somente o que é em amor é de fato para Deus!

O amor é a única matéria que existe em qualquer construção para a eternidade! O "ultimo amor", segundo Jesus no Apocalipse, é feito de obras, de feitos, de atividades, de performances justas e sérias, de ortodoxia, de respeitabilidade que zela por si mesma como imagem coerente, e que diz que tudo isto é assim porque a pessoa ou a instituição representam Jesus no mundo. É mais cômodo falar de amor do que amar, criar entidades que sirvam à comunidade do que amar a uma pessoa; é mais fácil criar o que for como obra de bondade do que ser bom e simples, sem observadores e sem testemunho a dar, mas apenas por que o amor é o fruto natural da Árvore de Vida da qual se é somente um ramo.

É mais fácil cozinhar para Jesus e limpar a casa para Ele, do que ficar quieta aos pés Dele, deixando a verdade revelar o próprio coração. Marta fugia da grande entrega. Maria descobrira que o mundo acabara depois de ela ter Visto Jesus.Mas crer como se crê no início [como uma criança] é coisa que a nossa "maturidade" repudia. Afinal, para que descobrir, aprender sempre, sorrir de tudo o que é belo e novo, deixar-se surpreender, e entregar a vida às decisões invisíveis do Amor? Sim! Para que confiar na fidelidade invisível do amor de Deus?

E por que dar valor absoluto àquilo que o mundo nem admite que seja verdade ou realidade? É por tudo isto que é muito difícil voltar ao primeiro amor. Sim! Depois de tanta história e experiência? Depois de tanta realidade? Depois de tanto estrada fora do caminho sobremodo excelente? Sim! A gente fica cínico e curtido! A gente fica "casca grossa", como de diz na linguagem do Jiu-jitsu.

Pois para cada fato novo tem-se uma história nossa. Para cada milagre a gente tem dezenas para contar. Para cada ação de Deus existem as Dele para conosco, as quais compõem o nosso livro de Atos Pessoais. E pior: dependendo da pessoa o que nela se instala é descrença mesmo, e, assim, mantém-se na Estrada, porém fora do Caminho, aparte da Videira, fabricando amor para ela mesma nos outros, mas longe do primeiro amor em Deus.

Assim, nenhuma conversão é mais difícil do que aquela que nos leva do último amor feito de obras, ao primeiro amor feito de amor, de amor que dá fruto sem ter que fazer nada, assim como as mangueiras aqui de casa se derramam em mangas às centenas sem que isto lhes seja um esforço ou mesmo uma tarefa. Elas não se gloriam das mangas que dão.Elas mangam porque são mangueiras. Mangar significa fazer pouco. Dizer que elas mangam é dizer que elas fazem pouco.

Assim, as mangueiras mangam das obras que não são simplesmente a vagabundagem da natureza que dá o que dá apenas porque é o que é e como é.Não caia no engano de pensar que porque você criou uma fábrica de obras isso significa que você está dando fruto para Deus. Em Deus somente o amor dá fruto, e sem amor nada é além de obra. Obra que outros aproveitarão, mas que para você de nada aproveitarão. Jamais!O que escrevi já basta por hoje!Pense e ore. E o que aqui está levará você da Estrada para o Caminho sobremodo excelente.Nele, que é amor e que só ama com amor e que só chama de verdade o que é feito de e com amor.

Caio

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

CAMINHO DA GRAÇA: Instituição X Institucionalização



Muita gente pensa que criei uma denominação a um estilo evangélico light em razão do surgimento do “Caminho da Graça”. Mas não poderiam estar mais enganados em seus julgamentos.

Na realidade, como passei minha vida toda dizendo, instituições são entes impossíveis de não serem criados em qualquer que seja o ajuntamento humano.

Ajuntamento humano constante, freqüente, harmônico, coeso no mesmo objetivo e nas mesmas compreensões, inevitavelmente institui-se como um ente coletivo, seja qual for o elemento de sua junção — cultural, esportiva, espiritual, política, etc.

Assim, digo: pelo próprio compromisso com os conteúdos de sua identidade, pessoas que se encontram umas com as outras de modo comprometido e em razão de algo maior do que elas mesmas — fazem nascer uma instituição.

Reconhecimento e afinidade geram instituição.

Do mesmo modo instituição é fruto da convicção comum.

Aonde quer que pessoas se encontrem, e o façam em razão de uma convicção comum, ali há uma instituição, mesmo que seja nos encontros do bar da esquina.

Ora, nesse sentido, até este espaço virtual do meu site, pela convergência de milhares de pessoas que a ele se ligaram pela convicção, e em razão de cuja convergência veio a surgir naturalmente o Caminho da Graça — é também uma instituição.

Minha luta nunca foi contra a instituição; pois, tal luta é tão inglória e tola quanto correr da própria sombra.

Minha luta sempre foi contra a institucionalização.

A instituição é fruto do que é. Já a institucionalização põe o que é a serviço de algo que já não é, posto que apenas um dia foi.

Ora, o que é sempre tem primazia sobre o que foi, pois, o que é está existente e vivo hoje, e o que já foi não passa de uma referencia, mas já não deve determinar aquilo que agora se faz real.

O principio do Evangelho acerca do que se institui pela verdade da realidade e da necessidade, em contra partida àquilo que um dia foi, mas hoje já não é, nos é apresentado por Jesus por duas imagens — dos odres velhos e novos, e da veste velha e do pano novo.

Instituição é validada pela sua validade existencial, pela sua relevância, pelo seu significado real para a vida hoje.

Institucionalização é o esforço presente por manter o passado e suas regras humanas de ontem, válidas hoje, mesmo que ninguém consiga ver a sua significação.

Instituição é um ente vivo. Sim! Porque feito de gente!

Institucionalização é a ditadura dos defuntos.

Assim, o pano novo e o vinho novo correspondem à instituição do que é, do que é relevante, do que é necessário, e do que é verdadeiro e sincero com a realidade.

Do mesmo modo, a veste velha e o odre velho, com seu vinho velho, correspondem à institucionalização.

Jesus disse que era para não se tentar instituir o novo no velho instituído, pois, jamais haveria compatibilidade.

Se algo é novo em relação a algo que pela sua existência se torna velho, então é porque neles habita uma distinção de significado essencial.

Assim, a verdadeira instituição se converte à verdade e à realidade, se re-generando. E faz isto mediante o arrependimento que se manifesta como pertinência e capacidade de se transformar, revelando tal capacitação em cada novo encontro com a vida e com a realidade.

Já o que se faz instituído como algo fixo (institucionalização) deseja vestir para sempre os homens com as vestes de ontem, e almeja que cada nova geração goste do mesmo vinho produzido num ontem eterno. Assim, o que antes fora vinho novo, tendo sido condicionado por um odre de imutabilidade, pode hoje já não ser nada além de um vinagre.

Desse modo, digo: o Caminho da Graça é uma instituição pelo simples fato de milhares de pessoas — seja pelo site, seja em razão dos encontros nas dezenas de grupos e Estações — afirmarem sua convergência de convicção nas mesmas coisas, confessando harmonicamente os mesmos objetivos fundados no Evangelho, e, de modo relativo e secundário, expressos de forma atualizada nos conteúdos expressos neste site.

Entretanto, o principal conteúdo do Caminho da Graça é sua disposição de existir em metanóia permanente, no permanente encontro entre a Palavra e a existência.

Assim se espera que o processo não cesse jamais de se converter ao novo, conforme a revelação do Evangelho, o qual, é Palavra viva, e se re-atualiza a cada nova realidade ou geração.

Voltando ao assunto de eu estar criando uma denominação.

Na realidade, caso minha consciência não fosse como é, ou seja, filha da esperança de ver o Evangelho sendo experimentado em minha geração, já hoje, apenas pela via do site, o “Caminho da Graça” já teria centenas e centenas de grupos, com pastores de todas as denominações, com muitas propriedades, e até com seminário.

Por quê?

Ora, é que quase diariamente recebo propostas de todos os tipos, desde pastores desejosos de virem para o Caminho da Graça com suas comunidades, até aquelas de grupos de igrejas que desejariam se dissolver e ganhar a placa (o que jamais existirá) do “Caminho da Graça” nas portas de seus templos.

Eu, entretanto, digo a todos que não daria certo, pois, segundo o Evangelho, ninguém que tenha se acostumado ao vinho velho dirá que o novo é excelente.

Sim! É total perda de tempo, pois é como colocar remendo de pano novo em veste velha.

O trabalho de desconstrução dos vícios da religião velha não vale o esforço, segundo Jesus.

O Reino está aqui. Está à mão. Quem desejar, deixe o que tem, e siga o Evangelho.

Desse modo, o que digo é que o Caminho da Graça não é uma “denominação religiosa”, pois, apesar da inevitabilidade da instituição, nosso modo de ver e sentir a experiência da fé, não tem qualquer outra referencia absoluta senão o Evangelho em sua simplicidade, fugindo nós de tudo aquilo que signifique o emoldurarmento da experiência do tempo presente, evitando a tentação de que a experiência de hoje se torne perene nas formas e nos modelos quando estes já não forem pertinentes ou próprios em outra geração, tempo, ou realidade.

Hoje mesmo cada Estação do Caminho da Graça já tem sua identidade e modos próprios, conforme a cultura e sensibilidade das pessoas do lugar.

No Caminho da Graça as formas e modos são tão variáveis quanto variáveis são as realidades que culturalmente nos constituem.

Os odres e as vestes são circunstanciais e generacionais. O Evangelho é que nunca precisa mudar, nunca necessita ser adaptado aos sabores de novos conteúdos, posto que a essência da Palavra é imutável em seu espírito.

Assim, que ninguém veja o “Caminho da Graça” como uma nova denominação evangélica light, pois, no que nos diz respeito, buscamos o compromisso como uma forma permanente de mudança, conforme a Palavra e o Espírito nos convençam em relação à realidade de hoje ou de qualquer outro tempo posterior a este.

Para quem desejar mais detalhes, recomendo a leitura do livro de minha autoria intitulado “O Caminho da Graça Para Todos”. Quem desejar basta pedir na loja do site ou, então, pode escrever o nome acima no espaço de “Busca”, e, assim, achar o texto do livro, e que se encontra nos conteúdos deste site.

A Videira Verdadeira nos dá o vinho novo a cada nova geração. Cabe a nós ter a coragem de trazermos odres novos, assim como cabe a nós vencer a tentação do remendo de pano novo em veste velha.

O que se espera é que tão somente nos vistamos com a nova vestimenta, feita do pano novo da Graça de Deus em nossa geração.


Caio

terça-feira, 18 de setembro de 2007

UM SONHO E 31 LIÇÕES DE PAPAI – entre milhares


1. Sem amor nada é vida.

2. Sem fé ninguém agrada a Deus mesmo, é melhor nem tentar...

3. A fé é certeza de fatos que não se vê e convicção do que já é, embora não vejamos ainda...

4. Somente o que é espontâneo tem valor.

5. A pior doença é o medo irracional.

6. Quando o medo entra pela porta a fé sai pela janela.

7. Tudo é possível a quem crê sem duvidar.

8. Milagre é a vida... O resto é alegria para viver...

9. Perdoar é um privilegio libertador.

10. Obedecer a Deus é um prazer.

11. Não é bom ter que vencer ninguém.

12. É mal alegrar-se com a derrota do inimigo.

13. Pela boca o homem atrai muito juízo para si.

14. Pelos atos o homem se torna anjo ou diabo.

15. Paciência é o sentimento da confiança.

16. Compre muitas vezes o que já é seu, mas não brigue.

17. Não se defenda quando for acusado. Tiraria a lugar de Deus em sua defesa.

18. Tudo o que constrói o bem em nós, dói.

19. Não existe nenhuma relação entre dor e amargura, exceto para o previamente amargurado.

20. Mansidão herda a terra porque o manso sempre avança.

21. Fome e sede justiça não devem nos fazer comer ninguém.

22. Aquele que é verdadeiramente humano é cristão até quando não sabe; e não há vida cristã que não nos faça ser profundamente humanos no amor e na misericórdia.

23. Nunca fique soberbo: Você é meu filho; e eu sou um verme! Você ficará soberbo de quê? De ser um verme?...

24. Se for absurdo para o homem, então pela fé é bem possível.

25. O espírito grato, elevado em adoração, toca os céus.

26. Quando narrei a ele os episódios de 98, a única coisa que ele me disse, foi: “Que bom que você voltou!”.

27. Na juventude as pessoas confundem amor com favores sexuais desinibidos.

28. Tudo o que me vem de supetão, eu pego e ponho na glória. Então, tudo perde o poder de me maltratar. O Senhor da Glória cuida.

29. Se tiver que brigar, brigue contra o impossível.

30. Ame a Jesus e tudo seguirá você

31. Paulo estava errado... É lícito referir o que se vê na Glória. Não é lícito apenas porque é irreferível.

Nele, com todas as saudades mais gratas de um filho,

Caio